VÍDEOS
- emmteixeira
- 26 de mai. de 2017
- 3 min de leitura
Cenas do Brasil: Prevenir e combater a tortura em penitenciárias, delegacias, hospitais psiquiátricos e instituições para idosos, por exemplo, são alguns dos objetivos do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e do Comitê Nacional, coordenado pelo governo federal e composto com a participação da sociedade civil. As políticas públicas sobre esse assunto são temas desta edição do Cenas do Brasil, que entrevista a Coordenadora Geral de Combate à tortura da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Ana Paula Diniz, e o coordenador da Pastoral Carcerária do Distrito Federal, Diácono Manoel Tranquilino.
O Observatório da Imprensa traz uma entrevista especial com o ex-delegado do Dops Claudio Guerra, matador implacável de quase uma centena de pessoas. Na Comissão Nacional da Verdade, o ex-policial, poderoso dos anos 70 e 80, contribuiu para o esclarecimento do atentado do Riocentro e a morte da estilista Zuzu Angel em acidente de carro. Os dois com o envolvimento dos agentes de repressão do DOI-CODI do Rio de Janeiro. Em entrevista ao apresentador Alberto Dines, o hoje pastor Claudio Guerra, conta como migrou do Esquadrão da Morte para eliminação de esquerdistas em 1973, no auge da repressão política. Ele foi o homem de confiança do coronel Freddie Perdigão, chefe do SNI, responsável por dezenas de vítimas durante os 21 anos do Regime Militar. Ele detalhou como descobriu uma maneira de ocultar os cadáveres da esquerda: incinerando os corpos em uma usina de açúcar em campos, no Rio de Janeiro. No programa, Claudio Guerra faz um apelo à Comissão Nacional da Verdade para aprofundar os depoimentos dos envolvidos na repressão. E diz que “não tem como restituir as vidas que foram tiradas, mas pode cooperar com o esclarecimento da verdade e reconhecer que foi um erro. Que não se repita”.
Depoimento de Rosalina Santa Cruz, militante, torturada durante o golpe de estado do governo militar brasileiro, que manteve o poder entre 1964 e 1985. Vídeo que relata o momento mais obscuro da história nacional, gravado para a novela Amor e Revolução do SBT.
Depoimento de Clair Martins, militante, torturada durante o golpe de estado do governo militar brasileiro, que manteve o poder entre 1964 e 1985. Vídeo que relata o momento mais obscuro da história nacional, gravado para a novela Amor e Revolução do SBT.
Depoimento de Lideu Manso, civil, torturado durante o golpe de estado do governo militar brasileiro, que manteve o poder entre 1964 e 1985. Vídeo que relata o momento mais obscuro da história nacional, gravado para a novela Amor e Revolução do SBT.
Depoimento de Francisco De Oliveira, militante comunista torturado, que participou na luta contra a ditadura do governo militar brasileiro entre 1964 e 1985. Vídeo que relata o momento mais obscuro da história nacional, gravado para a novela Amor e Revolução do SBT.
O Observatório da Imprensa especial sobre os 50 anos do Golpe Militar vai revelar o papel de um dos protagonistas da queda do ex-presidente João Goulart: a mídia. Vamos mostrar como a imprensa passou de parceira nos primeiros meses do mandato de Jango à mais feroz combatente do presidente. Longe do distanciamento que hoje é uma imposição, os jornais dos anos 1960 inflamavam a opinião pública. E levavam para as ruas a posição política de seus proprietários. Em tempos de Guerra Fria, parte dos jornais via em Jango o perigo comunista desde o princípio, enquanto outros deram um voto de confiança ao presidente mas acabaram rompendo quando o governo optou pela radicalização. Na reta final do mandato de Jango, poucas publicações ainda apoiavam o presidente. A maior parte dos jornais assumiu o tom panfletário. E foi surpreendida quando a esperada quartelada se converteu em uma ditadura que durou 21 anos.
No segundo programa da série sobre os 50 anos do Golpe Militar, o Observatório da Imprensa examina as reações dos jornais à quartelada e a mudança de posição de algumas publicações logo após o Golpe. O programa relembra o impacto do AI-5 e mostra como os jornalistas driblaram a censura. Com a mídia convencional amordaçada, nasceram os jornais alternativos, bravos adversários da ditadura.





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